Apresentação da RLVT

A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), região capital de Portugal, integra as 3 NUTS II: Grande Lisboa, Península de Setúbal, e Oeste e Vale do Tejo; desagregando-se em NUTS III: Grande Lisboa, Península de Setúbal, Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo, numa área de 12 216 Km2. Situa-se na Costa Oeste da Europa e é a fronteira mais ocidental do continente europeu, o que lhe concede uma localização geoestratégica privilegiada.

Uma região, 3 NUTS II, 5 NUTS III, 52 Concelhos e 355 Freguesias.

NUTs III RLVT

Figura 1 – Região de Lisboa e Vale do Tejo, NUTS III e Municípios
Fonte: SIG CCDR LVT, I.P.

Consulte Mapa e Lista de Concelhos.

O território abrangido pela CCDR LVT, I.P. é constituído por 52 concelhos, os quais se encontram agrupados em 3 NUTS II: Grande Lisboa, Península de Setúbal, e Oeste e Vale do Tejo, desagregando-se em 5 NUTS III: Grande Lisboa, Península de Setúbal, Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo. Em 2021 (resultados preliminares Censos 2021), a população residente na Região foi estimada em 3.699.605 residentes. Verificou-se um aumento residual de 0,07% face ao ano 2011 (Censos), o que corresponde a 36% da população portuguesa.

Figura 2 Taxa de Crescimento Natural
Figura 2 – Taxa de Crescimento Natural, Migratório e Efetivo na AML e Efetivo PT 2011-2020

Fonte: Taxa de crescimento natural, migratório e efetivo (%) por Local de residência (NUTS – 2013); Anual; INE, Indicadores demográficos; (nov 2021)

Figura 3 - Peso da RLVT e Sub-regiões no País (%): principais indicadores
Figura 3 – Peso da RLVT e Sub-regiões no País (%): principais indicadores

Fonte: (População residente (N.º) por Local de residência (resultados preliminares Censos2021) e Sexo; Decenal) – INE, Estimativas anuais da população residente; Valor acrescentado bruto (€) das Empresas por Localização geográfica (NUTS – 2013) e Atividade económica (Divisão – CAE Rev. 3); Anual – INE, Sistema de contas integradas das empresas; Emprego – indivíduos totais (Base 2016 – N.º) por Localização geográfica (NUTS – 2013) e Ramo de atividade (A3); Anual – INE, Contas económicas regionais; Produto interno bruto (B.1*g) a preços correntes (Base 2016 – €) por Localização geográfica (NUTS – 2013); Anual – INE, Contas económicas regionais; Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS – 2013); Anual – INE, Estatísticas do comércio internacional de bens; Importações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS – 2013); Anual – INE, Estatísticas do comércio internacional de bens; Empresas (N.º) por Localização geográfica (NUTS – 2013) e Atividade económica (Subclasse – CAE Rev. 3); Anual – INE, Sistema de contas integradas das empresas; Despesa em investigação e desenvolvimento (I&D – €) das instituições e empresas com investigação e desenvolvimento por Localização geográfica (NUTS – 2013) e Sector de execução; Anual – DGEEC, Potencial científico e tecnológico nacional (sector institucional e sector empresas). Tratamento OADR Lisboa

Figura 4 - Peso da RLVT e Sub-regiões no País (% e valor absoluto): principais indicadores
Figura 4 – Peso da RLVT e Sub-regiões no País (% e valor absoluto): principais indicadores

Fonte: Idem figura 3 Tratamento OADR Lisboa

A Região gera 48,65% do VAB, 42,47% do PIB nacional, 36,69% do emprego, 34,73% das exportações de bens, 50,47% das importações e 45,96% da despesa aplicada em investigação & desenvolvimento, para o que contribui o fato de nela se concentrarem algumas das principais infraestruturas científicas e tecnológicas, económicas, financeiras e políticas de Portugal.

A Região articula uma Macrorregião Atlântica e assume-se como o motor do desenvolvimento nacional, concentrando 36,06% das empresas do país e 41,54% do pessoal ao serviço nas empresas, oferecendo uma diversidade de paisagens, de atividades e de culturas que fazem dela uma região dinâmica e de grande atratividade.

A gestão deste território tem particularidades que impõem um esforço adicional de coordenação e articulação de políticas públicas, de entidades e de instrumentos de planeamento e programação, por razões que se prendem com o desfasamento existente entre unidades administrativas territoriais para fins de desenvolvimento regional, planeamento estratégico e gestão territorial (área de jurisdição da CCDR LVT) e para fins de aplicação de fundos comunitários (NUTS III AML). Não obstante, existe um sistema macro urbano, regional, que complementa e reforça a polarização exercida pela AML, que se manifesta numa rede de cidades e aglomerados numa rede policêntrica com níveis diferentes de interdependência (supramunicipais, sub-regionais e regionais).

É a este nível que a Região se afirma no contexto nacional e europeu. Tendo em conta o peso desta Região no país, amplamente expresso nos principais indicadores económicos e territoriais (figura 4), a dimensão estratégica da missão da CCDR LVT adquire supra importância no contexto do desenvolvimento nacional.

Figura 5 – Evolução do PIB per capita em PPC (Paridades do Poder de Compra) PT, NUTSIII RLVT, (UE28=100)
Figura 5 – Evolução do PIB per capita em PPC (Paridades do Poder de Compra) PT, NUTSIII RLVT, (UE28=100)

Fonte: Produto interno bruto por habitante em PPC (UE28=100) (Base 2016 – %) por Localização geográfica (NUTS – 2013); Anual – INE, Contas económicas regionais; (junho 2021); Tratamento OADR Lisboa

Figura 6 – Distribuição do ICR 2019 por Países EU-28, por região NUTS II
Figura 6 – Distribuição do ICR 2019 por Países EU-28, por região NUTS II

Fonte: THE EU REGIONAL COMPETITIVENESS INDEX 2019; Nota: Caixas sombreadas incluem 50% das regiões dentro de cada país. Não constam países com apenas uma região NUTS II

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